quinta-feira, 28 de julho de 2011

Tecendo poesia


Teço como se estivesse escrevendo poesia.

Ponto por ponto,

palavra por palavra

nasce o texto.

Vida inscrita em cada peça.










Manuseio

Maria Esther Maciel - In Triz

Tépidas
essas mãos
que divagam devagar
por meus relevos
óbvios
e demoram fundo no obscuro
ponto
onde o corpo
se abisma
e silencia,
absurdo.

domingo, 3 de julho de 2011

Artesanato e leitura, dois prazeres


Estou terminando de ler um livro que comecei sem muita expectativa e agora, quase ao final, constato que estou achando-o muito interessante. Trata-se de “A comprometida”, de Elizabeth Gilbert, a mesma autora de “Comer, rezar, amar”. Pois bem, o tema desse livro que estou lendo é o casamento e o que gostei nele, independente da forma leve e solta como a autora escreve, é que lendo me senti instigada a fazer algumas reflexões sobre as quais, confesso, ainda não havia refletido o suficiente.

As expectativas com que homens e, especialmente, mulheres vão para o casamento, as responsabilidades que um coloca nos ombros do outro são fardos tão pesados que, muitas vezes, é impossível carregar. Disso, porém, me dei conta não faz muito tempo. Como escreveu Martha Medeiros, ..."fizeram a gente acreditar que cada um de nós é a metade de uma laranja,
e que a vida só ganha sentido quando encontramos a outra metade.

Não contaram que já nascemos inteiros, que ninguém em nossa vida merece carregar nas costas a responsabilidade de completar o que nos falta: a gente cresce através da gente mesmo. Se estivermos em boa companhia, é só mais agradável.”

Pois é, em A comprometida, a autora discorre sobre este e outros temas bem interessantes para serem pensados. É uma leitura que recomendo, vai fazer bem podem crer.

Aproveito para ilustrar esse texto com mais uma peça que criei nesse final de semana frio e nublado. Fazer arte e artesanato é, para mim, um prazer enorme e, também, uma maneira de ser feliz.