terça-feira, 2 de novembro de 2010

Falando de artesanato e de amigos

Já disse em outro texto que eu vivo de ir e voltar, de inventar e reinventar, pois é isso, aqui estou eu de volta.

Estive expondo meu trabalho durante a 12ª FENAOSTRA (Festa Nacional da Ostra e da Cultura Açoriana) que aconteceu em outubro em Florianópolis/SC. Foi muito bom. A Feira de Artesanato estava linda, com trabalhos de ótima qualidade e muita variedade. Encontrei muita gente, fiz novos amigos e, já que falo neles deixo aqui abaixo um texto que recebi do Portal www.diabetenet.com.br . Li, gostei e passo adiante. Também abaixo fotos da feira que participei.


Amigos
Meus amigos são todos assim... metade loucura, metade santidade.
Escolho-os não pela pele, mas pela pupila... Tem que ter brilho questionador e tonalidade inquietante.
Fico com aqueles que fazem de mim "louco" e "santo".
Deles não quero resposta, quero meu avesso. Que me tragam dúvidas e angústias e aguentem o que há de pior em mim.
Coisa de louco... Louco que senta, horas e horas, de conversa ou de silêncio, e espera a chegada da lua cheia.
Quero-os santos, para que não duvidem das diferenças e peçam perdão pelas injustiças.
Escolho meus amigos pela cara lavada e pela alma exposta. Não quero risos previsíveis, nem choros piedosos. Não quero deles só o ombro ou o colo, quero também sua maior alegria... Amigo que não ri junto, não sabe sofrer junto.
Meus amigos são todos assim: metade bobeira, metade seriedade.
Quero amigos sérios, daqueles que fazem da realidade sua fonte de aprendizagem. Mas lutam para que a fantasia não desapareça.
Não quero amigos adultos, nem chatos. Quero-os metade infância, metade velhice. Crianças, para que não esqueçam o valor do vento no rosto. E velhos, para que nunca tenham pressa.
Preciso deles para saber quem eu sou, pois os vendo loucos e santos, bobos e sérios, crianças e velhos, nunca me esquecerei que a normalidade é uma ilusão... estéril!