sábado, 27 de março de 2010

Amar como se não houvesse amanhã


“É preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã” (parabéns Renato Russo, o que se faz de bom é imortal)
Mas voltando a frase, é preciso não apenas amar, mas viver, como se não houvesse amanhã, porque o amanhã só existe na nossa imaginação, na nossa fantasia. O que temos é o hoje, o agora então porque desperdiçá-lo com ódios, com intrigas, com violências, com misérias.
Eu me surpreendo muito com o ser humano. Aliás, eu me surpreendo até comigo mesma, pois todos sabemos que somos finitos, e mesmo assim perdemos tanto tempo com bobagens, encenando demais, porém amando de menos, adquirindo bens mas reduzindo valores.
“Aprendemos a sobreviver, mas não a viver; adicionamos anos à nossa vida e não vida aos nossos anos. Fomos e voltamos à Lua, mas temos dificuldade em cruzar a rua e encontrar um novo vizinho. Conquistamos o espaço, mas não o nosso próprio.” (trecho de um texto que recebi de autoria desconhecida)
É isso, acho que até eu preciso pensar mais nessas coisas e não só pensar, mas agir amando as pessoas e a mim mesma como se não houvesse amanhã.

quarta-feira, 24 de março de 2010

Livros, quanto mais melhor



Hoje vou postar aqui pequenos trechos e frases sobre livros na esperança de motivar meus visitantes a desfrutarem o delicioso prazer que a leitura proporciona.
Começo com o poeta Mário Quintana que escreveu:
“Os poemas são pássaros que chegam não se sabe de onde e pousam no livro que lês.
Quando fechas o livro, eles alçam voo como de um alçapão.
Eles não têm pouso nem porto,
alimentam-se um instante em cada par de mãos e partem.
E olhas, então, essas tuas mãos vazias, no maravilhado espanto de saberes que o alimento deles já estava em ti...”

"O livro é uma das possibilidades de felicidade de que dispomos." ...“Sempre imaginei o paraíso como uma grande biblioteca.” As duas frases são do grande escritor argentino Jorge Luiz Borges.
Outra do Mário Quintana: “Dupla delícia: o livro traz a vantagem de a gente poder estar só e ao mesmo tempo acompanhado.” Eu não poderia esquecer do poeta Carlos Drummond de Andrade: “A leitura é uma fonte inesgotável de prazer, mas, por incrível que pareça, a quase totalidade das pessoas não sente esta sede.”
“Um público comprometido com a leitura é crítico, rebelde, inquieto, pouco manipulável e não crê em lemas que alguns fazem passar por ideias.” Essa frase do escritor Mário Vargas Llosa é bastante atual e muito importante para nós brasileiros que teremos eleições este ano.
E finalizo com o escritor francês Victor Hugo :“Ler é beber e comer. O espírito que não lê emagrece como um corpo que não come.” É isso amigos, vamos fortalecer o espírito na boa companhia de um livro.

segunda-feira, 15 de março de 2010

Fim de semana produtivo

William Shakespeare escreveu certa vez:
" Ha quem diga que todas as noites são sonhos
Mas há também quem diga nem todas, só as de verão
Mas no fundo isso não tem muita importância
O que interessa mesmo não são as noites em si, são os sonhos"
. Grande Shakespeare!
Para mim as noites não são apenas de sonhos, são também momentos de criação, de inspiração. Quase todos os meus trabalhos de artesanato são feitos a noite, momento em que esqueço o sufoco do dia e viajo ao som de uma musiquinha suave.
Abaixo mostro algumas peças que criei nesse semana que passou, especialmente no sábado. No domingo estive visitando a II Mostra de Desenvolvimento Regional, uma feira linda que aconteceu aqui em Florianópolis. Vieram produtores e artesãos de quase todo o país. Foi show.

quarta-feira, 3 de março de 2010

Alegres e ignorantes


Hoje quero recomendar aos amigos que me visitam a leitura de um texto da escritora Lya Luft , publicado na revista Veja dessa semana – 3 de março/2010 e que tem por título “Alegres e ignorantes”. Ela fala da “avassaladora desinformação” da elite brasileira, que é realmente preocupante.
Entre outras coisas Lya diz: “... Estar informado e atento é o melhor jeito de ajudar a construir a sociedade que queremos, ainda que sem ações espetaculares. Mas se somos desinformados, somos vulneráveis; se continuarmos alienados, bancaremos os tolos; sendo fúteis, cavamos a própria cova; alegremente ignorantes, podemos estar assinando nossa sentença de atraso, vestindo a mordaça, assumindo a camisa de força que, informados, não aceitaríamos.
Alegria, espírito aberto, curiosidade, coisas boas desta vida, tosos as merecemos. Mas me poupem do risinho tolo da burrice ou da desinformação: o vazio por trás dele não promete nada de bom.”
Leiam, a Lya é ótima.