domingo, 25 de abril de 2010

Reflexões, ou serão apenas sonhos?


“No silêncio dessa noite sem lua minha alma voa em busca de horizontes nunca vistos.
Visito bosques floridos e claros, outros meio desérticos e nublados, e ainda outros densos e sombrios. O que encobrem as sombras? Espio. Não sinto medo quero desvendá-las. Minha alva vai, vem, explora e nada.Ainda não consigo ver nas sombras. Vou adiante. Encontro sorrisos e lágrimas, alegrias e tristezas, erros e acertos. Medito. Sinto que o resultado de tudo é positivo. A viagem da minha alma no interior de mim mesma me acalma, porém me da a certeza que preciso ainda desvendar outros horizontes.
Sonho, como a música que diz: “Além do horizonte existe um lugar,
bonito e tranqüilo pra gente...” . Sonhar não custa nada.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Livros, companheiros maravilhosos


Acabei de ler “O caçador de pipas’ do escritor Khaled Hosseini. Que livro fantástico! Eu já havia lido A cidade do sol, do mesmo autor que, vejo agora é, de certa forma, uma continuação do Caçador de pipas, já que o “pano de fundo” da história é o mesmo: o Afeganistão, seu povo sofrido, as mulheres massacradas física e emocionalmente e as milhares de crianças de quem roubaram tudo, inclusive a infância.
Como romances ambos os livros são extraordinários, mas não só como ficção. Porque o texto de Khaled tem o poder de levar o leitor para dentro do cenário. Enquanto lia eu tinha a sensação de estar vendo Cabul – a cidade do sol - de perto. Sofri e me indignei “presenciando” as atrocidades que fizeram contra aquele povo e, especialmente contra mulheres e as crianças.
Acho que a literatura não é e nem deve ser utilitária. Mas penso que não dá pra perder a oportunidade, e Khaled Hosseini não perdeu, de usar a enorme força que tem a literatura para denunciar situações como essas. Tomara que um dia isso tudo tenha fim porque o Afeganistão continua afundado em problemas e acho que o massacre ainda não acabou.

sábado, 10 de abril de 2010

Bordados para relaxar


Vou quebrar um pouco a minha linha de postagens pra colocar aqui meu primeiro trabalho do novo Curso de Artesanato que estou fazendo: Bordado com flores de fita. Aí está: fiz um colete (já que está novamente na moda usar coletes)e bordei-o com flores de sianinha e linha. Que tal? Posso dizer que é uma atividade super relaxante.

terça-feira, 6 de abril de 2010

Reflexões de quem vai chegando aos 60



“Foram-se os verdes, ficaram troncos e galhos acinzentados. Porém, para meu consolo – não, consolo não – para minha alegria sei que de ramos desnudos podem brotar lindas flores.”
É amigos, 60 anos é um marco.
Engraçado, nunca me preocupei muito com idade e nunca fiz questão nenhuma de escondê-la. Mas o fato de estar chegando aos 60 confesso, está mexendo com a minha cabeça. O tempo está me dizendo: “você já viveu quase todas as fases da vida e aí vem a última: a velhice”. E agora, será que a velhice me assusta? Por que só agora esse fato me incomoda? E essa revolução que toma conta da minha cabeça?
Essas são perguntas que ainda não me respondi. O que já sei é que não quero usar jargões do tipo “sou uma idosa de cabeça jovem” “me sinto uma jovem com 60 anos”, etc. etc. Quero sim poder dizer para mim mesma, sem nenhum susto, sem nenhum medo “sou uma mulher vivendo na plenitude de seus 60 anos”.
Sinto, porém, que para poder conquistar essa tranquilidade preciso ainda me desfazer de muitos fardos. Enterrar fantasmas, apagar dissabores, deixar, enfim, a minha bagagem mais leve. Penso que posso chegar lá, esse é um dos meus desafios.